segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Festival Rec-Beat promove diversidade sonora com atrações do Brasil, Cuba, Mali, Bélgica, Argentina, Colômbia e Chile

Em sua 22ª edição o Rec-Beat reafirma sua personalidade em apresentar o que há de mais instigante hoje nas diversas cenas musicais do Brasil e exterior. A programação deste ano reforça o compromisso do Festival em promover uma celebração da diversidade musical através de diferentes linguagens, experimentações sonoras e inovações estéticas.   

O Festival Rec-Beat acontece entre os dias 25 e 28 de fevereiro no Cais da Alfândega, durante os quatro dias do Carnaval no Recife/PE, a programação é gratuita.   
Para esta edição o Rec-Beat buscou artistas cujas sonoridades ampliam as fronteiras de seus gêneros, o que se traduz em propostas artísticas modernas de hip hop, rock, eletrônico e jazz, entre outros ritmos.  Traz ainda nomes que conectam gerações diferentes da música brasileira. 
Jards Macalé, celebrado cantor, compositor e produtor vem ao Recife para comemorar 50 anos de carreira, em um show que traz sucessos como "Vapor Barato", "Movimento dos Barcos" e também novidades como a trilha que fez para "Big Jato", mais recente longa de Cláudio Assis. Macalé reforça uma tradição do Rec-Beat que é celebrar a importância de nomes relevantes da história da MPB, mas cuja sonoridade ainda se mantém moderna.
Já Rashid, outro destaque do lineup este ano, é um dos nomes mais conhecidos do rap brasileiro atual e traz ao palco do festival o show de "A Coragem da Luz", seu novo disco. O músico e compositor é parte da renovação da música pop feita no Brasil e bebe em diversas fontes de inspiração, do rap ao soul. Com rimas de forte teor social, mas de acentuado lirismo, ele tem sido apontado como expoente de um novo momento do hip hop nacional.
Fortalecendo o time de destaques da nova cena independente, o Rec-Beat traz O Terno, power trio paulistano que é hoje um dos expoentes do rock moderno no país. Eles fazem o lançamento do disco “Melhor do Que Parece”, uma união da MPB orquestrada com indie-rock. Outro destaque vem do Sergipe, The Baggios, duo guitarra/bateria que busca no rock sessentista, no blues e na MPB as referências para o seu som pesado e visceral. 
O Rec-Beat faz a estreia no Recife do ÀTTØØXXÁ, dupla de Salvador que atua no Bahia Bass, movimento que traz para o pagodão baiano elementos inovadores da música eletrônica mundial, como trap, ragga e dubstep. 
Outro nome inovador que vem aquecendo a música pop brasileira e abrindo novas fronteiras são As Bahias e a Cozinha Mineira, combo que trabalha o soul e o pop com destaque para o poder vocal de suas integrantes. A dupla de vocalistas trans e banda trazem letras que espantam males da homofobia, machismo e evidenciam questões importantes de representatividade.
A nova cena pernambucana está bem representada no Rec-Beat este ano. Vitor Araújo apresenta seu disco, Levaguiã Terê", onde une ao piano elementos percussivos e ritmos vindos do Candomblé. A Wassab, banda formada por Juliano Holanda, Hugo Linns e Gilu Amaral sobe ao palco junto com a cantora e dançarina Flaira Ferro. O espetáculo promove um diálogo entre psicodelia, timbres exóticos e uma pitada de dança. Teremos ainda a banda Marsa, que lançou o trabalho de estreia Circular Movimento, de forte inspiração tropicalista.
Reforçando sua característica de revelar novos talentos, o palco do Rec-Beat este ano traz novidades da cena nacional. De São Paulo chega ao Recife o Quartabê, projeto formado pela banda que acompanha Arribo Barnabé e que tem como proposta dar um novo olhar à música do maestro e multiinstrumentista Moacir Santos. Já Craca e Dani Nega é um projeto político-poético que mistura dubstep, afrobeat, coco e outros ritmos eletrônicos para falar de pautas relevantes como racismo e feminismo.
Na caprichada escalação internacional, o festival apresenta Inna Modja, que chega ao Recife como um dos nomes mais celebrados do hip hop atual. Cantora e artista plástica do Mali ela apresenta uma conexão com as raízes africanas e letras que denunciam violência contra a mulher e injustiças sociais em seu país. 
La Dame Blanche, cantora cubana com formação em jazz que promove uma união entre o som tradicional da ilha caribenha com rap, ragga e rock. O Dez Mona, da Bélgica, traz um show performático onde o jazz, gospel e o rock experimental se encontram.
Da América do Sul o Rec-Beat apresenta bandas que estão promovendo inovações na cena musical do continente através de influências sonoras que vão do noise rock, afrobeat e psicodelia. Revelação da Colômbia, o Los Pirañas faz um som dançante com referências de brega romântico e rock dos anos 1960 e 70.  
A Morbo Y Mambo, da Argentina, busca no free-jazz e no dub suas principais fontes sonoras em uma apresentação conhecida pela improvisação e experimentação. O festival traz ainda o hip hop do Negros de Harvar, nova banda de Chile que une rimas sobre a realidade social do país com a forte tradição rítmica da salsa, cumbia, cha cha cha, merengue e bachata.
Das seis bandas internacionais que se apresentam este ano quatro são inéditas no Brasil, o que confirma mais uma vez o Rec-Beat como um dos festivais independentes mais inovadores e comprometidos em apresentar o novo das mais diversas cenas musicais.
A cada noite do Festival, um DJ convidado discoteca na abertura e nos intervalos entre as bandas. Nesta edição, comandam as pickups o DJ Rimas.INC, expoente do chamado "grave brasileiro" (ou brazilian bass para os gringos), onde explora sonoridades brasileiras com novidades do cenário global. Teremos ainda o rapper e produtor Gustavo Pontual, que trará um mix de batidas groove, o paraense Bernardo Pinheiro com remixes de música brasileira e Guilherme Gatis, residente da Superingosto, que apresenta hits do indie rock e do pop, do clássico ao novo. 
A programação também é direcionada às crianças no Recbitinho, que acontece no térreo do Paço Alfândega, nos finais de tarde. Os pequenos foliões vão poder curtir e se divertir com a Bandalelê, o bloco Balança Rolhinha e o Cordel Animado e Cia Fátima Freitas.
Além do palco principal no Recife, o Festival realiza também o projeto Rec-Beat Apresenta, este ano em duas edições, uma em Olinda, no dia 18/02 e outra em João Pessoa, no dia 24/02, pelo segundo ano consecutivo. O “Rec-Beat Apresenta” antecede o Festival, destacando artistas emergentes e promissores.
O Fetival Rec-Beat 2017 tem patrocínio da Prefeitura do Recife, co-patrocínio da CAIXA e Governo Federal. Incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo a Cultura/Governo do Estado de Pernambuco.  Apoio do Café Santa Clara, Copergás, Funarte/Ibermúsicas, Institut Français, Paço Alfândega e Ecohus. O Spotify é o player oficial. Media partners, Brasileiríssimos e Revista O Grito! A realização é da Rec-Beat Produções.

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