quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dandara Alves, Clube do Samba, Beatriz Araújo e Preto Neto se apresentam na Casa da Pólvora nesta sexta (2)

O Dia Nacional do Samba é comemorado anualmente em dois de dezembro, mas no ano de 2016 há um motivo a mais para lembrar a data. O ano marca o centenário de nascimento do ritmo que é considerado um dos mais marcantes símbolos brasileiros. Em homenagem aos 100 anos do samba, a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) promove nesta sexta-feira (2), a partir das 16h, um show com Dandara Alves , Clube do Samba, Beatriz Araújo e Preto Neto.


O evento, que acontece na área externa da Casa da Pólvora, começa com a apresentação da bateria da escola de samba Unidos do Róger. Além disso, cada uma das atrações fará cerca de uma hora e meia de apresentação, contando com a presença de diversos convidados. A entrada é gratuita.

São esperadas mais de 1.500 pessoas para prestigiar o evento. “João Pessoa reúne não só um celeiro de grandes sambistas, como tem um grande público que aprecia o gênero. Daí a Funjope celebrar o centenário do samba, reunindo alguns dos melhores artistas paraibanos do gênero nesse belo monumento que é a Casa da Pólvora”, explica o diretor-executivo da Funjope, Maurício Burity.

Para as apresentações, o público pode esperar tanto clássicos consagrados nacionalmente, quanto sambas de compositores paraibanos.  A cantora Dandara explica que apesar de não ser o gênero mais popular na Paraíba, o samba vem se fortalecendo nos últimos anos. Ela conta que um projeto do qual participa, chamado Samba da Hora, chegou a receber 219 composições de artistas locais em apenas um ano. Entre os clássicos presentes no show, a cantora destaca ‘Conselhos’, ‘Não Deixe o Samba Morrer’ e ‘Trem das Onze’.

Dia Nacional do Samba – A canção “Pelo Telefone”, de Donga, foi considerada o primeiro samba a ser registrado e gravado. Em 27 de novembro de 1916, a partitura da música foi registrada no Departamento de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em nome de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, na época um compositor de apenas 26 anos. A versão mais popular para a escolha do dia 2 de dezembro como Dia Nacional do Samba conta que a data foi escolhida em homenagem ao sambista Ary Barroso, compositor da música ‘Na Baixa do Sapateiro’, uma homenagem à cidade de Salvador. A data foi o dia em que Ary Barroso visitou a Bahia pela primeira vez, em 1940.

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