quinta-feira, 9 de julho de 2015

Irritação com o trânsito pode se agravar e virar problema de saúde emocional

Mais de 13% dos motoristas brasileiros têm algum distúrbio comportamental no trânsito, segundo dados do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET). De acordo com o órgão, o estresse é o fator que acaba desencadeando esses problemas. A cena se repete em quase todas as grandes cidades brasileiras. Congestionamentos intermináveis, buzinas, acidente e, claro, muita irritação.

A situação para os motoristas das grandes metrópoles brasileiras só melhora um pouco com a chegada do período de férias escolares. Com elas, a quantidade de carros na rua diminui e é hora do motorista aproveitar para descansar a mente e se preparar para o trânsito caótico que chega com a volta às aulas. De acordo com a psicóloga do Hapvida Saúde, Sílvia Cerqueira, devemos estar atentos à saúde física e emocional quando vamos dirigir. 

 “O nosso comportamento no trânsito é reflexo direto do nosso momento emocional”, afirma. Por essa razão, a especialista explica que devemos evitar dirigir quando estamos com problemas emocionais.

Sílvia ainda destaca que o trânsito ameno deixa o motorista mais atencioso e mais respeitador. “Quando o indivíduo percebe que o trânsito está fluindo, ele começa fazer a diferença no trânsito. Ele começa a encarar o trânsito como coletivo e não particular”, explica. Ela ainda chama atenção para a necessidade de procurar um especialista. “Quando o nível de estresse começa a afetar o comportamento da pessoa de maneira negativa é hora de procurar um especialista”, afirma. 


A especialista dá algumas dicas para enfrentar o problema do trânsito sem prejudicar tanto a sua saúde emocional. “Para estabilizar o nível de adrenalina, você deve pensar caminhos alternativos, programar horários, dar carona, evitar discussões no trânsito e ouvir música”, finaliza.

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