quinta-feira, 16 de abril de 2015

Especialista alerta para os cuidados com a voz (Dia Nacional da Voz é comemorado 16 de Abril )

Desde 2003, o Dia Nacional da Voz é comemorado anualmente em 16 de abril e serve de alerta para os cuidados com o nosso principal instrumento de comunicação. A fonoaudióloga do Hapvida Saúde, Rebecca Costa, reforça a campanha e revela que atitudes simples no dia-a-dia podem fazer toda a diferença. “Respeitar os horários das refeições, ter uma dieta alimentar balanceada, visto que alimentos pesados, muito condimentados e excesso de cafeína, podem favorecer um refluxo esofágico e assim provocar alterações vocais (rouquidão), limitações respiratórias e halitose (mau hálito)”, explica.


A especialista também orienta o uso de roupas confortáveis para facilitar o equilíbrio do corpo e bem estar geral. “Peças que apertam o pescoço, peito e cintura podem interferir e restringir o movimento de estruturas e forçar a produção vocal”, alerta.

Pessoas que necessitam da voz para trabalhar são as que devem tomar mais cuidado. Falar demais e com muito esforço, como em locais abertos e ruidosos, acaba sobrecarregando as cordas vocais. Nesses casos, o mais indicado é sempre utilizar um microfone e recursos de amplificação e, caso perceba alterações com duração de mais de 15 dias, como rouquidão e voz falhada, o mais indicado é procurar ajuda de um fonoaudiólogo.

De acordo com a profissional do Hapvida, outras práticas são verdadeiras inimigas para a voz, mas podem ser facilmente evitadas. “Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas; gritar e rir alto; excesso de consumo de bebidas alcoólicas e à base de cafeína, refrigerantes, frituras e alimentos pesados, gordurosos ou condimentados; ambientes empoeirados; mudanças bruscas de temperatura; tabagismo, drogas e estresse emocional, podem prejudicar, em longo prazo, a voz do indivíduo”, esclarece.


A fonoaudióloga alerta que mitos e ‘receitas milagrosas’ foram criados para tentar ajudar a combater estes sintomas. Todos sem sucesso. O uso de pastilhas e balas, por exemplo, são tratamentos paliativos. “Eles aliviam rapidamente e o individuo continua utilizando a voz de forma inadequada e assim perdendo o controle sobre ela, prejudicando-a ainda mais”, explica.

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