quinta-feira, 10 de abril de 2014

Funjope monta estrutura da Paixão de Cristo de João Pessoa

A uma semana da estreia, os preparativos para o espetáculo “Paixão, segundo Antônio Conselheiro”, de Fernando Teixeira, com direção de Roberto Cartaxo, estão acelerados. A temporada de oito apresentações acontece durante a Semana Santa, de 17 a 20 de abril, em duas sessões (às 19h e 21h), no Ponto de Cem Réis, com entrada gratuita.

A infraestrutura vai ser montada a partir deste sábado (12) e contará com dois palcos conjugados de 1,5 e 3 metros de altura ocupando uma área de 64 m2, além de um espaço vizinho de 30 m2 simulando uma arena, onde a maior parte da ação se desenrolará. 

Três arquibancadas de até 12 andares e com capacidade para até 6,5 mil pessoas vão ficar posicionadas no entorno do quadrilátero. O acesso a elas vai ser facilitado por quatro entradas diferentes. “As condições de visibilidade e de sonorização estão melhores em relação ao ano passado, o que vai garantir um espetáculo muito mais bonito este ano, de qualquer ponto onde se veja”, aposta Nelson Pimentel, coordenador do setor de Eventos da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). Caixas de som suspensas do tipo fly vão calibrar a percepção sonora e diminuir a sensação de reverberação que prejudica o acompanhamento das falas.  

Nove pontos de iluminação instalados a partir do chão vão ser distribuídos ao redor da arena. Trinta banheiros químicos, sendo quatro adaptados, ficarão dispostos na Avenida Visconde de Pelotas, por trás dos palcos. No reforço à segurança, 40 agentes da Guarda Municipal atuarão por noite. 

Ensaios - Os ensaios estão acontecendo diariamente, às 19h, na Praça Dom Adauto, em frente ao Casarão 34. O espaço é ideal para simular o palco aberto, em que mais de 150 atores e bailarinos vão se revezar na encenação das últimas horas de Cristo. 

“Paixão, segundo Antônio Conselheiro”, da Companhia Paraibana de Comédia, narra a história de sofrimento e entrega pelo ponto de vista de Maria, especialmente focando a dor vivida por ela durante as últimas horas de Jesus na cruz. Para tanto, o trabalho cênico vale-se de intensos exercícios de expressão corporal e dramático dos atores. 

“Mesmo se tratando de uma história conhecida, o projeto será realizado dentro dos padrões tradicionais e atuais, acrescentando ao texto toques de vanguarda na encenação como um todo”, explica Teixeira. “Além de ser uma história belíssima, a Paixão estimula o teatro e revela os talentos dramatúrgicos locais”, reconhece o diretor-executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Burity.


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