domingo, 8 de julho de 2012

Rota das Emoções Piauí


Antiga vila do Poti, Teresina foi oficialmente instalada no dia 16 de agosto de 1852, trazida capital pelo Conselheiro Antônio Saraiva, que retirou essa condição primeira de Oeiras. O nome Teresina é uma voltarnagem à esposa do imperador do Brasil D. Pedro II, imperatriz Teresa Cristina, que reinava na época em que a cidade foi fundada.
A cidade expõe árvores frondosas por suas ruas, praças, avenidas e quintais, mantendo o título de "Cidade Verde". São as figueiras, os oitizeiros, as mangueiras e as acácias que amenizam o calor trazido por sua baixa altitude. Nos meses de setembro a dezembro o calor é intenso, mas no primeiro semestre a temperatura é agradável, especialmente à noite e cedo da manhã.
Teresina é cidade de traçado planejado, havendo várias praças ornamentando-a como: Praça Saraiva (uma Voltarnagem ao fundador da cidade), Praça Rio Branco, Praça Pedro II, Da Costa e Silva, Praça João Luís Ferreira e outras. Conta também com várias igrejas como a Igreja de Nossa Senhora das Dores (Catedral), Igreja de Nossa de Lourdes, Igreja de Nossa Senhora do Amparo, Igreja de São Benedito, entre outras. Destaca-se a ponte metálica "João Luís Ferreira", sobre o Rio Parnaíba (que abastece de água a zona urbana), que liga a cidade a Timon, no Maranhão. Teresina possui um setor comercial e industrial em desenvolvimento, graças ao intercâmbio de produtos com outros estados do Brasil e com o exterior.
Única capital nordestina que não se localiza à beira-mar, vive de suas praias fluviais e das lendas que nascem das águas ribeirinhas, como a do Cabeça-de-Cuia. Por essa ausência do mar, a cidade desenvolveu bastante a sua vida noturna, existindo semanalmente inúmeras opções de shows, apresentações musicais, teatro, cinema e boates, destacando-se uma culinária típica de sabor inigualável. Foi assim que os eventos se multiplicaram e hoje a cidade recebe diversas feiras, congressos e convenções no mês, muitos de caráter nacional e internacional. 
O artesanato apresenta traços característicos na arte santeira (fibras e palhas), nas esculturas (cerâmica), na tecelagem (fios de algodão) ou nas rendas e bordados. O folclore teresinense guarda as manifestações culturais de sua população, como o Bumba-meu-boi, que expressa a época da colonização e ocupação das terras nordestinas. Teresina mantém ainda os seus casarões coloniais, havendo a imponência da época do domínio português.
No Museu do Piauí, peças históricas contam a trajetória do Estado, suas lutas, suas conquistas e seus costumes, a terra, o homem nos caminhos da sobrevivência.




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